segunda-feira, outubro 23, 2006

Efemeridade

Agarra-me com o teu calor. Vicia-me no teu beijo e mente-me! Mente-me como se eu acreditasse. É só por esta noite, eu deixo…Gosto da efemeridade em que consiste o teu toque. Dá-me apenas uma desculpa para te poder devorar agora. Apenas no agora deste frágil momento! Porque no amanha já não existimos. O amanhã é apenas a frágil utopia em que me agarro para justificar os meus actos pecaminosos, desprovidos de senso, infiéis! Apenas pelo chamamento da carne insana. Alimenta a minha insanidade só por hoje. Um efémero momento é o que te peço. Cura-me um pouco do vício! Mente-me!

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